sábado, 25 de fevereiro de 2017

ESPÍRITO SANTO: JUSTIÇA DECRETA PRISÃO DE PMs




Capitão Assumção é preso após se apresentar na Corregedoria da PM
Militar da reserva é acusado de incitar o movimento de greve na corporação
Gazeta Online, 28/02/17

O capitão da reserva Lucinio Castelo de Assumção se apresentou na manhã desta terça-feira (28), na Corregedoria da Polícia Militar e está recolhido no Presídio da corporação, segundo informações da Polícia Militar.
Em nota, a Polícia Militar comunicou que estará adotando medidas para cumprir a ordem de prisão do quarto policial militar com mandando de prisão ainda em aberto.

O Capitão Assumção se envolveu em uma confusão próximo ao 4º Batalhão da PM, no Ibes, em Vila Velha, no momento em que seria preso, no sábado (24).
Logo após receber voz de prisão, ele conseguiu fugir.

Sargento também foi preso nesta terça
O sargento Aurélio Robson Fonseca da Silva se apresentou voluntariamente nesta segunda-feira (27) à Corregedoria da PM. Ele está preso no Quartel do Comando Geral da PM, em Maruípe.

A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado da Segurança Pública. O último policial que está com mandado de prisão em aberto é o soldado Maxsom Luiz da Conceição. De acordo com o diretor jurídico da Agem, subtenente Ramalho, o soldado está se deslocando, em viagem, e informou que iria se apresentar no Quartel. Ele não soube informar onde Robson está.
Neste último domingo (26), o tenente-coronel Carlos Alberto Foresti foi detido também no Quartel de Maruípe. A prisão dos quatro policiais militares que, segundo a Sesp, participaram ativamente do movimento grevista foi decretada na última sexta-feira pelo juiz da Vara da Auditoria Militar, Getúlio Pereira Neves. Eles respondem a IPMs (inquérito policial militar).

Victor Abreu, advogado do sargento Robson, destacou que o militar ficou sabendo através das mídias sociais e da imprensa que poderia haver um mandado de prisão contra ele. “Ele se apresentou hoje (segunda-feira) de forma espontânea à Corregedoria, por volta das 15h”, declarou.
Segundo o advogado, trata-se de um policial militar com 26 anos de serviço ativo, que está em excepcional conduta, que possui duas medalhas “Valor Policial Militar” e que trabalhou todos os dias durante as manifestações de familiares e mulheres de PMs.

Abreu informou que num primeiro momento, o sargento atuou dentro do cartório do 4º Batalhão e num segundo momento no policiamento ostensivo em Vila Velha. “Ele não faltou sequer um dia de trabalho onde estava escalado”, completou. O advogado salienta que ainda não teve acesso aos autos do inquérito para saber dos fundamentos que basearam a prisão.
“Quando tivermos acesso, vamos tomar as medidas cabíveis a fim de restabelecer a liberdade do militar”. Segundo Abreu, o sargento Robson estranha qualquer acusação de motim. “Ele não poderia ser um dos cabeças tendo em vista que trabalhou normalmente durante as manifestações, não postou nem incitou ninguém por rede social ou qualquer veículo de comunicação, e não esteve presente em nenhum tipo de conclame em favor do aquartelamento, ou motim, revolta, ou qualquer outro crime militar ou ato de indisciplina”, sublinhou.
PRISÃO NESTE DOMINGO
O tenente-coronel Carlos Alberto Foresti foi detido no Quartel de Maruípe, em Vitória. Ele se apresentou na tarde deste sábado (25) à policia militar carioca, em Itaperuna, e na manhã deste domingo (26) foi encaminhado para o Presídio da Polícia Militar do Espírito Santo, segundo informações da Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp). 
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Justiça decreta prisão de PMs acusados de incitar movimento grevista
Estão sendo procurados o tenente-coronel Carlos Alberto Foresti, o Capitão Assumção, o soldado Maxsom Luiz da Conceição e o sargento Aurélio Robson Fonseca da Silva
Fonte: A Gazeta -  www.gazetaonline.com.br

A prisão de quatro policiais militares que participaram ativamente do movimento grevista foi decretada na sexta-feira (24) pelo juiz da Vara da Auditoria Militar Getúlio Pereira Neves. O pedido de detenção dos PMs foi endossado pelo Ministério Público Estadual. Três deles não foram localizados na manhã deste sábado (25) e um quarto resistiu à detenção. Os quatro são considerados foragidos.

Eles são acusados de incitar o movimento grevista e de aliciamento de outros policiais, com a divulgação de áudios e vídeos em redes sociais.


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Dentre os militares está o ex-deputado federal e militar da reserva, Lucinio Castelo de Assumção, mais conhecido como Capitão Assumção. Ele se envolveu em uma confusão na manhã deste sábado ao lado do 4º Batalhão, no Ibes, em Vila Velha, no momento em que seria preso com a presença do coronel Ilton Borges, da Corregedoria da PM (veja o vídeo abaixo). Logo após receber voz de prisão, ele conseguiu fugir.

Por nota, a Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) informou que na manhã deste sábado houve uma tentativa de efetuar a prisão do capitão, mas que “houve resistência por parte de um dos intimados, que fugiu do local. A PM destaca que não houve uso de força na ação”, informa o texto.

Ainda segundo a nota da Sesp, os outros mandados não foram cumpridos porque os policiais não foram encontrados. Cada um dos citados é considerado foragido da Justiça.

Outro com a prisão decretada é o tenente-coronel Carlos Alberto Foresti. No último dia 8 ele teve uma crise nervosa no Centro de Operações da Polícia Militar (Copom), no Ciodes e foi levado para ao Hospital da Polícia Militar, de onde foi liberado.

Neste sábado ele postou em seu perfil em uma rede social que estava em Itaperuna, no Rio de Janeiro, e que se apresentaria à Polícia Militar carioca. Informou que foi procurado em sua casa pela manhã. “Mas eu estava tentando repousar em uma estância para recuperar minha saúde já debilitada e pelo visto não consegui”, disse.

Também estão sendo procurados o soldado Maxsom Luiz da Conceição e o sargento Aurélio Robson Fonseca da Silva, mais conhecido como Sargento Robson. Os dois ocupam os cargos de presidente e vice-presidente da Associação Geral dos Militares do Estado do Espírito Santo (Agem).




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