domingo, 17 de maio de 2015

IDEOLOGIA E SECTARISMO



IDEOLOGIA E SECTARISMO
por Theodiano Bastos

“Odeio ideologia, sobretudo quando faz com que uma pessoa tente forçar a realidade a caber em sua visão” Karl Ove Knausgard

O PT e o lulopetismo são na verdade uma seita e não  um partido político, por isso seus seguidores são tão sectários, intolerantes, intransigentes, partidários ferrenhos, prosélitos, dotados de estreito espírito de seita.  
A cegueira é tamanha que um líder tosco, que faz a apologia da ignorância “Não precisei estudar mais que o quarto ano primário para ser presidente”,
é reverenciado até pelas elites das universidades públicas. E que até hoje não contestou a grave acusação de Romeu Tuna Jr, em livro, que o acusa de ter sido informante da ditadura através do DOPS de São Paulo, com o codinome de “Barba”, entre outras graves acusações.

Mas as últimas pesquisas do Datafolha e do IBOPE informam que caiu de 30% para 7 ou 9% os brasileiros que ainda se declaram seguidores do PT e do lulopetismo, mostrando a decomposição da República Sindical, que será confirmada nas próximas eleições de 2016 e 2018.
O que é ideologia?
“Ideologia é um termo que possui diferentes significados. No senso comum significa ideal, e contém um conjunto de idéias, pensamentos, doutrinas ou de visões de mundo de um indivíduo ou de um grupo, orientado para suas ações sociais e, principalmente, políticas.
Diversos autores utilizam o termo sob uma concepção crítica, considerando que ideologia pode ser considerado um instrumento de dominação que age por meio de convencimento; persuasão, e não da força física, alienando a consciência humana.
O termo ideologia foi usado de forma marcante pelo filósofo Antoine Destutt de Tracy e o conceito de ideologia foi muito trabalhado pelo filósofo alemão Karl Marx, que ligava a ideologia aos sistemas teóricos (políticos, morais e sociais) criados pela classe social dominante. De acordo com Marx, a ideologia da classe dominante tinha como objetivo manter os mais ricos no controle da sociedade.
No século XX, varias ideologias se destacaram: ideologia fascista implantada na Itália e Alemanha, principalmente, nas décadas de 1930 e 1940; a ideologia comunista implantada na Rússia e outros países, e visava a implantação de um sistema de igualdade social, ideologia democrática, surgiu em Atenas, na Grécia Antiga, e têm como ideal a participação dos cidadãos na vida política; ideologia capitalista surgiu na Europa e era ligada ao desenvolvimento da burguesia, visava o lucro e o acumulo de riqueza; ideologia conservadora que são idéias ligadas à manutenção dos valores morais e sociais da sociedade; ideologia anarquista, que defende a liberdade e a eliminação do estado e das formas de controle de poder e ideologia nacionalista, que exalta e valorização da cultura do próprio país.
Ideologia na Filosofia
Hegel abordou a ideologia como uma separação da consciência em relação a si própria. Marx utilizou essa concepção hegeliana para diferenciar dois usos diferentes do conceito de ideologia: um que expressa a ideologia como causadora da alienação do homem através da separação da consciência; e outra que contempla a ideologia como uma superestrutura composta por diversas representações que compõem a consciência.
Para Karl Marx, a ideologia mascara a realidade. Os pensadores adeptos dessa escola consideram a ideologia como uma idéia, discurso ou ação que mascara um objeto, mostrando apenas sua aparência e escondendo suas demais qualidades.
Ideologia na Sociologia
A sociologia descreve uma ideologia como uma associação de representações e idéias que um determinado grupo social produz a respeito do seu meio envolvente e da sua função nesse meio.
Existem ideologias políticas, religiosas, econômicas e jurídicas. Uma ideologia se distingue de uma ciência porque não tem como fundamento uma metodologia exata que seja capaz de comprovar essas idéias.
O grupo que defende uma ideologia frequentemente tenta convencer outras pessoas seguirem essa mesma ideologia. Assim, existem confrontos ideológicos e consequentemente ideologias dominantes (hegemônicas) e dominadas (subordinadas)”. Fonte: http://www.significados.com.br/
O que é o sectarismo ou fanatismo?
Segundo o dicionário Aurélio, fanático é aquele que segue cegamente uma doutrina ou partido, o termo não está ligado unicamente a doutrinas políticas ou religiosas, pois tudo aquilo que leva o indivíduo ao exagero é considerado como forma de fanatismo.
Uma pessoa pode ser fanática por amar exageradamente uma pessoa, objeto, time de futebol, etc., o erro mais comum das pessoas é o de designar fanatismo como sendo algo exclusivamente religioso e político. Muitas polêmicas surgem acerca desse tema, tendo em vista que pode gerar situações incômodas. Na maioria vezes o fanatismo pode fazer com que uma pessoa cometa atos insanos em nome de um ideal, de um amor, ou algo do gênero.
O fanático sofre discriminação por apresentar um exagerado interesse em algo que para muitos é insignificante, ou tem um significado mais comedido. As pessoas devem manter-se alertas, pois o fanatismo não se restringe à classe social, cor ou credulidade, todo mundo está sujeito a esse sentimento, é importante ter consciência de que tudo deve ser moderado, tudo em excesso não faz bem.

Fanatismo, Fagner (cantor)

“Minh' alma, de sonhar-te, anda perdida
Meus olhos andam cegos de te ver
Não és sequer a razão do meu viver
pois que tu és já toda minha vida
Não vejo nada assim enlouquecida...
Passo no mundo, meu amor, a ler
No misterioso livro do teu ser
A mesma história, tantas vezes lida!
"Tudo no mundo é frágil, tudo passa..."
Quando me dizem isto, toda a graça
De uma boca divina, fala em mim!
E, olhos postos em ti, digo de rastros:
"Ah! podem voar mundos, morrer astros,(x2)
Que tu és como um deus: princípio e fim!...(x2)

Eu já te falei de tudo, mas tudo isso é pouco,
diante do que sinto.”





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