sábado, 25 de maio de 2013

ALTERNÂNCIA, SIM. CONTINUÍSMO, NÃO!



ELEIÇÃO DE 2014:
ALTERNÂNCIA, SIM. CONTINUÍSMO, NÃO!


Estranho como pareça, está brotando no Recife, lá no distante Pernambucano, a forte liderança do governador pernambucano, Eduardo Campos que, com um carisma especial na política do seu estado, onde entrou com apoio do seu avô, Miguel Arraes, começa a bater firme na incapacidade de Dilma para governar o país, citando como exemplo a fragilidade na condição da política econômica, com os fatos que estão acontecendo.
Em Pernambuco também se destaca como expoente da classe política o Deputado pernambucano Roberto Freire, recém-empossado na presidência do Partido da Mobilização Democrática que será importante na eleição de 2014. Um vício perigoso, pela desconstrução da dignidade humana. O pai pensa em deixar de herança para os filhos o cartão do “bolsa Família”...

Carro-chefe social da gestão petista, o Bolsa Família tem orçamento anual de R$ 23,95 bilhões. Cada família recebe R$ 151,09 em média.

No último pleito, para prefeitos e vereadores dos municípios do Norte e Nordeste o resultado eleitoral foi profundamente desfavorável ao PT. Mesmo desprovidos de um forte sendo político, os pobres daquelas regiões entenderam que é preciso mudar de vida. Foi assim que, do programa Bolsa Família milhares estão saindo, com os filhos crescendo, sendo que 70% dos beneficiários, de 16 ou mais anos, já trabalham ou estão à procura de emprego e o Bolsa Família, que completou 10 anos de existência, não tirou os pobres da miséria, como alardeia a presidente Dilma Rousseff, ao contrário, aquela “classe média” que ela cita como exemplo de serviço social do governo Lula não melhorou as condições de vida dos assistidos, que continuam morando em casas de parede de barro (estuque) e telhado de palha, embora convivendo com uma parafernália que o mundo moderno oferece em até 60 prestações: antena parabólica, máquina de lavar, televisores, computadores e outras quinquilharias.


ELEIÇÃO PRESIDENCIAL DE 2014:                               COMO VENCER O POPULISMO
 
O Blog do Ricardo Noblat – O Globo (11/04/13), traz um interessante texto de Murillo Aragão intitulado Dilma e o Nordeste:
“O Nordeste, região com mais de 38 milhões de eleitores, tem sido fundamental para o projeto de poder iniciado por Lula em 2002, e seguido pela presidente Dilma Rousseff, por conta do maciço apoio dado pelos nordestinos ao chamado “lulismo”.
Nas eleições presidenciais daquele ano, o então candidato Lula obteve 46% dos votos válidos no primeiro turno nessa região; no segundo turno, ampliou sua votação para 59%. Na disputa presidencial de 2006, quando buscava a reeleição, o apoio ao então presidente foi ainda maior no Nordeste. No primeiro turno, ele obteve 67% dos votos válidos; no segundo, o percentual atingiu 74%.
Na sucessão de 2010, quando a candidata foi Dilma Rousseff, tendo Lula como seu grande cabo eleitoral, o apoio dos nordestinos continuou elevado. Na verdade, o Nordeste foi a região que mais votos lhe deu. Dilma obteve 61% dos votos válidos no primeiro turno e aumentou esse percentual para 63% no segundo.
Hoje, os percentuais da presidente Dilma no Nordeste permanecem altos. Segundo pesquisa Datafolha realizada no final de maio, ela é aprovada por 68% dos nordestinos. Nas simulações de intenção de voto para a disputa presidencial de 2014, o percentual vai a 64%.
Pensando na manutenção desse considerável apoio do Nordeste, a presidente anunciou, na semana passada, um pacote de R$ 9 bilhões para ajudar a região a combater a seca. Do total de recursos anunciados, 17% se referem à prorrogação dos programas Garantia Safra e Bolsa Família.
Vale destacar que a presidente tem dado uma atenção especial ao Nordeste. Segundo o jornal Folha de São Paulo, este ano Dilma concentrou na região 56% de suas viagens. Somente na semana passada, ela esteve em Fortaleza (CE) e Salvador (BA).
Ao que tudo indica, política e eleitoralmente, não é o PSDB nem o senador tucano Aécio Neves (MG) que preocupam o Palácio do Planalto, e sim o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB) por conta de sua influência na região.” O destaque é nosso.
Diz Dora Kramer (19/03/13):
“O importante nessa história, aponta Roberto Freire, é a existência de alternativa no horizonte. "Alguém que possa derrotar eleitoralmente o que está aí, que recupere o respeito pelas instituições e possa enfrentar a crise econômica."
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) atacou; “ o ex-presidente Lula (PT). Para FH, o petista está inaugurando o novo cargo de "presidente adjunto", já que Lula, segundo o tucano, tem aparecido muito em eventos políticos e atuado como principal articulador de decisões do governo Dilma Rousseff.”

"Ele enfrentou Lula e venceu. No Rio Grande do Sul também conseguimos romper com a hegemonia do PT na capital. (Também em Salvador, Manaus e Feira de Santana)  Esse grupo não é invencível e, para vencê-lo, não é preponderante que haja a encarnação do oposicionismo, mas capacidade de vencer mediante um projeto que faça o Brasil avançar."

O empresariado, notadamente o setor produtivo, tem dado reiteradas demonstrações de cansaço com o atual modelo, na opinião de Freire. A busca por uma opção não estaria, portanto, restrita ao mundo político-partidário.

Roberto Freire vê semelhanças com o período pré-edição da Carta aos Brasileiros, com a qual o PT se comprometeu com o bom senso na área econômica, quando a sociedade buscou outros nomes antes de se concentrar em Lula: Roseana Sarney e Ciro Gomes, por exemplo, que chegaram a liderar as pesquisas no primeiro semestre de 2002.

Se o "alguém" será Pedro, Paulo ou João - ou mesmo todos os nomes de quem se fala, incluindo Serra e Marina Silva, na percepção de Roberto Freire não é uma questão para ser resolvida agora nem administrada pela lógica da disputa no campo que pretende se apresentar como contraponto ao PT.

"Do ponto de vista tático podem disputar todos os candidatos. Haverá segundo turno e nesse grupo não há a tendência de repetir o gesto de neutralidade de Marina em 2010."

Mas Eduardo Campos, sendo oriundo da arena governista, pode ficar com Dilma, não? Na visão de Freire, ao contrário: "Se ele se traz como proposta de um projeto alternativo, não poderá retroceder".

Bom proveito. Seja qual for o caminho dos partidos aliados ao governo em relação à reeleição de Dilma, uma decisão está se consolidando entre eles: entrega dos cargos não estará em cogitação tão cedo.

Chegaram à conclusão de que a devolução dos espaços só serve para que sejam redistribuídos ao PT que, na posse deles, os usa como instrumentos não apenas contra os que se transformam em adversários, mas também contra os que continuam aliados no plano federal e optam pelo chamado "palanque duplo" no âmbito regional.”

Aécio Neves, 20/02/13:
“Durante estes 10 anos, o PT está exaurindo a herança bendita de Fernando Henrique - disse ele.
Aécio afirmou que o partido encara com “complacência” casos de corrupção interna, sem mencionar o mensalão.
- Não falta quem chegue a defender a prática de ilegalidade sob a ótica de que os fins justificam os meios. Ele completou:
- O PT afronta a consciência ética e a transforma em um componente menor da política.
O senador tucano criticou a economia e disse que o país “parou”.
- Todas as vezes em que o PT teve de optar entre o Brasil e o PT, ficou com o PT – disse o senador. - A presidente Dilma Rousseff chega a metade do mandato longe de cumprir promessas de campanha (…). A incapacidade de gestão se adensou, e a verdade é que o Brasil parou. Os pilares da economia estão em rápida deterioração, colocando em risco avanços que o país levou anos para implementar, como a estabilidade da moeda.
Entre os pontos listados pelo senador tucano estão a desaceleração do crescimento do PIB no ano passado; paralisia de ações de infraestrutura; queda no crescimento da indústria brasileira, com desaceleração de criação de postos de trabalho; inflação acima do centro da meta definida pelo Banco Central; perda de credibilidade do país com “malabarismos fiscais e contábeis”; queda no valor da Petrobras e estatais; insuficiência na produção de combustíveis; risco de apagão; redução do poder dos estados e municípios.

Comemorar o quê?
O que será mesmo que o PT tem a comemorar nesses 10 anos de governo? Caso essa turma tenha espírito masoquista, aí sim, tem muito o que festejar. Vejamos então: temos um dos mais baixos IDH; temos uma das piores malha viária do mundo; temos os combustíveis de preços elevadíssimos, embora produzamos tanto petróleo; temos uma carga de impostos mais escorchante do mundo; baixo nível educacional; baixo nível de emprego; piores salários; o maior número de corruptos por m² do mundo; uma burocracia que é um verdadeiro balaio de gatos; um PIB vergonhoso; além do famoso e conhecido custo Brasil, que tanto contribui para atravancar nosso desenvolvimento, sem esquecer que esse governo petista levou a nossa monumental Petrobras ao estado de pré-falência. Esses são os fatos mais relevantes que me veio à memória no momento. Devem existir vários outros. Restou o Programa Bolsa Família, que é a menina dos olhos da dona Dilma, mas que na verdade é um sistema cruel de tirar de quem trabalha e paga impostos para sustentar quem não trabalha, fomentando o conformismo, o desinteresse pelo trabalho para melhorar de vida.  

Temos um congresso bisonho, completamente dominado pelo executivo com cargos e emendas parlamentares. A base aliada: torna-se incontornável: para que diabos serve a megacoligação de Dilma?
Atraídos por cargos, daí a existência de 39 ministérios, (só o Gabão na África tem mais ministérios que o Brasil) e liberação de emendas parlamentares, São 15 os partidos que se declaram “aliados” do Planalto e controlam no plenário da Câmara com 423 cadeiras. As legendas de oposição dispõem apenas de 90 assentos. Nem na Venezuela a oposição é tão diminuta. Por isso o Congreso não fiscalizam nada.
Em uma entrevista informal com o apresentador do SBT, o tucano disse que a gestão do PT no governo federal "foi importante", mas declarou que "está na hora de mudar".
"O Brasil não está bem. A saúde não está bem, a educação não está bem, a segurança não está bem. Eu acho que esse ciclo do PT foi importante na ampliação dos programas de transferência de renda, mas já deu. Está na hora de mudar. Está passando da hora de mudar", disse o senador. "O PT perdeu a capacidade de sonhar e transformar o Brasil."
Entrem nesse site e apresentem sugestões:
http://www.conversacombrasileiros.com.br/


CONEXÃO BRASIL/CUBA:
Era para ser secreto e ninguém ficar sabendo, mas foi descoberto que 1 bilhão e 360 milhões de reais foram entregues a Cuba, como “Bolsa Ditadura”, sem nenhuma contestação.


2 comentários:

  1. Rubens Pontes (Serra/ES), por e-mail, disse:

    Correta leitura da conjuntura política.
    Entendo, por outro lado, que as perspectivas são animadoras
    para uma vigorosa campanha política liderada por Aécio.


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  2. Hélio Correa, Vila Velha/ES, diz por IPhone
    Muito bom!


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