terça-feira, 16 de outubro de 2012

STF DESMONTA FARSA DO MENSALÃO



A FARSA DO NÃO SABIA É DERROTADA NO STF 

 Na apresentação dos votos pela condenação de Dirceu foram citadas provas “torrenciais” — termo usado pelo procurador-geral, Roberto Gurgel — da atuação do então ministro chefe da Casa Civil naquele período, como maestro do mensalão.

Também estará nos destaques do julgamento histórico o voto da ministra Cármen Lúcia, proferido contra Dirceu, em que ela pulveriza, com justificada indignação, a tentativa da defesa de minimizar o crime tachando-o de “simples” caixa dois de campanha. “Acho estranho e muito grave que alguém diga, com toda a tranquilidade, que houve caixa dois. Caixa dois é crime. Dizer isso na tribuna do Supremo, ou perante qualquer juiz, me parece grave (...)”

O álibi foi alimentado dentro do PT, assumido pelos mais proeminentes e caros advogados do partido e pelos acusados dos partidos-satélites e pelo presidente Lula, mas foi desmontado no STF.
Diz o ministro Carlos Ayres Britto, presidente do STF (e ex-filiado do PT), em seu voto condenatório do mensalão e de José Dirceu, Delúbio Soares e José Genuíno:

“Um projeto de poder foi arquitetado, que vai muito além de quadriênio quadruplicado. É continuísmo  governamental. Golpe, portanto, nesse conteúdo da democracia, que é o republicanismo, que postula renovação dos quadros de dirigentes”.




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